Desconstruindo a criatividade da bandidagem para encontrar novas formas de cometer crimes

Todos os meses eu recebo mensagens ou e-mails me informando do novo perigo nas ruas: uma nova forma de cometer algum crime. São textos longos e detalhados sobre como grupos criminosos estão cometendo furtos, assaltos ou sequestros. Apesar da primeira onda de respostas ser algo emocional, de repulsa, certo medo e muita preocupação, uma segunda onda de resposta acontece logo depois: caraca, como esses caras conseguem elaborar artimanhas tão complexas para cometer um crime.

Pois é, a bandidagem é altamente criativa. Infelizmente a criatividade também pode ser utilizada para o mal, mas somente se você tiver essa intenção. No entanto, acho importante tentar imaginar o processo criativo que leva a elaboração dessas “mecânicas do crime”.

Antes de tudo, o meu objetivo aqui é fazer uma pequena provocação: se a criatividade é usada para fazer o mal, por que ela não poderia ser utilizada para fazer o bem?

Enquanto grupos organizados usam dessa habilidade para o mal, o que poderia acontecer se ela fosse pensada para o bem?

Desconstruíndo a criativdade dos bandidos

Uma rápida pesquisa no Google pelo termo: “Criatividade dos bandidos

Uma boa referência para monitorar a criatividade dos bandidos e não cair em golpes no site Monitor de Fraudes.

A partir deste ponto o texto passa a ser meramente especulativo. Portanto não se exalte…

O processo que estou detalhando aqui não é necessariamente algo elaborado etapa a etapa. Deve ser algo muito mais desorganizado do que eu estou colocando, mas de uma forma ou outra deve conter algumas dessas etapas.

Eu imagino que o desafio comece a partir do entendimento que a população e a polícia estão mais espertos com os tipos de crimes cometidos e vão fechando o cerco aos tipos de crime, ou mudando seus comportamentos para dificultar a ação dos bandidos.

Com isso sempre surge a necessidade de desenvolver uma nova forma de cometer o crime. A pergunta que deve ser feita é : como eu atraio a vítima para perto do carro para eu assaltá-lo? Aqui ele tem algumas restrições: deve tentar evitar levantar suspeitas, deixar a vítima sozinha ou afastada de grupos maiores que podem chamar a polícia ou alertá-lo do risco e deve ser em um momento de descontração ou guarda baixa.

Com essa pergunta e essas restrições os bandidos começam a pensar uma série de ideias, afinal eles têm bastante tempo livre. Com algumas ideias na cabeça eu imagino que eles eliminem as que já tentaram e deram errado e escolham algumas para testar.

Então eles testam, com vítimas reais, mas talvez em locais que eles acham mais fáceis, por serem regiões com menos segurança e onde o novo tipo de assalto não vai levantar a atenção. O objetivo aqui é ver se funciona, sem alertar as autoridades sobre o novo tipo de crime. Se der certo o processo eles então começam a aplicar em regiões mais ricas. Se der errado, eles ajustam o processo e testam novamente, até funcionar.

Veja abaixo outros exemplos da criatividade dos bandidos.

Ou, eles se perguntam: como levar um telefone para dentro do presídio sem levantar suspeitas:

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Bandidos usam drones para levar celulares para presídios:

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Pombo com celular é arremessado dentro de presídio.

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Cocaina escondida dentro de pedras.

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